segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

#pratuvê

Inaugurando o cabeçalho que o meu grande amigo Marco criou.
Não perguntei pra ele o que esse layout significa exatamente. Mas, pra mim, não faz sentido nenhum. Espero que seja essa a ideia. E provavelmente foi por isso que eu achei tão bom. A inauguração oficial será ainda nesta semana, em algum bar da província (ou em alguma casa, dependendo de quanto dinheiro a galera tiver).

Vale o clique no flickr do cara.
http://www.flickr.com/mrcanr

Desperdício de cérebro

Pra quem vive conectado e tem amigos que compartilham informação, tudo se torna velho muito rápido. Se já é fim de tarde, uma notícia de algo que aconteceu pela manhã, parece que é de ontem. Até essa hora já viu umas 3 vezes e já comentou com alguém ou alguéns. A questão é: quanta merda a gente vê e lê? Quantos por cento do que a gente olha na internet presta pra alguma coisa?

É quase a cultura do "Tu já viu?". A gente TEM que ver tudo. Tem que conhecer todos os vídeos engraçados e assistir todos os stand ups da internet inteira. Temos que conhecer as características de todos smartphones que foram lançados na última semana e não podemos deixar de saber do aplicativo que calcula a média de vezes que tu vai ao banheiro em cinco anos.

O problema é que gente esquece de tudo que realmente tinha que fazer. Levamos zero na faculdade e ainda temos a cara de pau de dizer que não tivemos tempo pra dar uma olhada melhor na matéria ou ler a respeito. Se a gente pegasse 50% do tempo que passamos olhando bobagem na internet e usássemos pra ler algo que agregasse qualquer coisa pra nossa profissão ou pra nossa vida, provavelmente estaríamos desperdiçando exatamente 50% menos do nosso cérebro.

Não que a gente não deva se divertir com um pouco desse conteúdo inacreditável que alguns desocupados se empenham em produzir. Afinal, muito disso vai fazer parte das conversas no barzinho depois do expediente. Mas já que a gente vai ocupar o HD de qualquer jeito, podemos fazer um esforço pra, pelo menos, selecionar um pouco melhor a informação, no meio do bombardeio a que somos submetidos pelos blogs, Twitters, MSNs, GTalks, Facebooks e afins.

A vida nessa Web 2.0 vai exigir cada vez mais que a gente se organize pra que essa imensa quantidade redudante de informação não venha parar toda dentro no nosso cérebro. Cérebro esse, que tá enchendo bem mais rápido que o das gerações anteriores e que, infelizmente, só temos um.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Orkuts, Facebooks e assemelhados

Já faz um tempo que eu queria comentar sobre isso, mas o Twitter não proporciona espaço suficiente. Tenho observado um claro ódio coletivo dos internautas (essa palavra já parece velha, né?) com a rede social do Google. O céu fechou pro orkut. Ter perfil no Orkut hoje em dia é pra gente subdesenvolvida. Usar ele como a sua rede social então, é quase motivo de fuzilamento em internet pública. Tem gente que acessa o Orkut escondido. Que muda a cor da interface pra não verem que é ele que tá na tela.

O Facebook é a onda do momento. Com aquele visual clean e um formato que lembra um blog. Tons pastéis, uma barrinha azul em cima e comunicador instantâneo. Simples e perfeito. E o melhor: a ralé ficou quase toda no Orkut. Estar no Facebook é sinônimo de status. É fazer parte da alta sociedade da internet.

Sinceramente, por mim, eu deletava os perfis que eu tenho nas duas redes. O que acontece é que pra mim eles são como aqueles jogos geniais do iPhone ou do Android. Que tu baixa um dia, te encanta e depois só usa de vez em nunca. O problema é que tu usa. Ou que pode vir a usar. Os joguinhos são legais, então tu deixa eles lá, no canto deles.

Na verdade, o meu ponto é o seguinte:
vamos se respeitar, pessoal!

Cheguei ao cúmulo de ler um tweet (retuitado, inclusive) de que "pobre usa Orkut e ainda acha chique". Poxa, galere. Esse é o tipo de comentário completamente desnecessário. A internet tá deixando as pessoas cada vez mais intolerantes. É a mesma história do BBB. Não precisa te incomodar tanto com ele expremendo o teu cérebro pra coletar todos os xingamentos que tu conhece. É só um programa de TV. Tu não precisa assistir. Só assiste quem quer. Só conversa sobre BBB quem quer. As novelas estão aí há tanto tempo e ninguém fala nada. Porque todo mundo já se acostumou. Parece que a internet impõe uma necessidade de falar mal das coisas. E que se tu não falar, tu é um sem cultura ou sem opinião.

Isso que eu não vou nem entrar no mérito dos dados da tua vida que os sites estão acumulando e negociando por aí. Isso é assunto pra outro post.

Mas em resumo, um pedido: alivia aí, tchê. Debreia.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pauta livre

Em tempos de pauta livre, até Youtube, Vimeo e Google Reader ficam entediantes. Parece que tá todo mundo sem inspiração. Até os sites de bobagens não postam nada que te faça esboçar um sorriso. Aumenta-se consideravelmente o número de cafés e idas ao banheiro. Pra mim, a pior hora é três da tarde. Nessa hora, tu já almoçou e já imitou aquela jibóia. Só ficou a bobeira. Dá vontade de ficar olhando pra rua, torcendo pra que assaltem o banco ou que alguém quase seja atropelado. Eu disse quase. E como eu não quero que nada disso aconteça de verdade, resolvi criar esse blog. Provavelmente eu só escreva merda por aqui. Mas também, só lê quem quiser. Como aqueles exemplos simples de linguagens de programação, Hello World!